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Meus transbordamentos

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Minha abertura ao reconhecimento do tutano do Eu começou a partir da minha abertura para o futuro com o desejo de entender a realidade. Para o desejo de criar. E posso dizer que esta criação foi para mim sempre mais satisfatória que qualquer felicidade pessoal. O orgasmo da criação é mais intenso que o orgasmo sexual. Mas só entende isso quem cria. Por isso a vida inteira fui atraída pelo impossível. Só o impossível abre o novo... Só o impossível cria. Crio, embora não saiba ainda muito bem o intuito disso. Se tiver coragem, eu me deixarei continuar perdida. Talvez desilusão seja o medo de não pertencer mais a um sistema. No entanto se deveria dizer assim: Talita está muito feliz porque finalmente foi desiludida. O que eu era antes não me era bom. Mas era desse não-bom que eu organizo o melhor: a esperança. Não sabia que forma dar ao que me aconteceu. E sem dar uma forma, nada me existe. 

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Cansada de escrever em Arial 12, em texto justificado e em linguagem acadêmica, aqui, ignoro gêneros textuais, abdico de normas ABNT, transgrido a ideia de que não é possível escrever apenas as próprias memórias, angústias e anseios. Se te tiram os sentimentos, o que sobra de você? E se te tiram tudo, mas deixam apenas os sentimentos, quais deles você conhece? Em quantos deles você reconhece a si? O que você vê nos seus abismos? Aqui estão alguns dos meus transbordamentos:

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Este é um blog onde compartilho meus escritos, divagações, crônicas e poesias a partir do meu eterno (per)curso analítico - de quem muito tentar dar contorno aos sentimentos inomináveis - nesta existência.

 

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